E há um delírio que nem me envergonho de nutrir, e no ápice da maldade que eu admito em mim, abraço esta cena imáginária:
Um dia desses vou estar absolutamente alheia a tua existência, mas por acaso perco um pouco do controle do meu meio de transporte (pode ser bike, carro ou moto) e quase te atropelo. Não tinha te visto antes, nem como ser humano, nem como você. Nos olhamos e nos reconhecemos; eu te olho nos olhos e digo:
- Eu não vou te pedir desculpas.
Me arrumo para me afastar e finalizo:
- E nem vou te dizer tchau.
E saio.
Qualquer um pode achar que é requalque.
Ninguém sabe o que eu sofri.
Pronto. Estou pronta pra nunca mais tocar em qualquer assunto que envolva teu nome.
(vai ser feliz longe de mim)
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