domingo, 5 de maio de 2013

Sweet Child Of Mine

Fui filha única por 20 anos.
Filha única SEMPRE desesperada por mudar isso, mas como isso não dependia só da minha vontade, fiz de tudo ao meu alcance, além de pedir e espernear para meus pais, pedi para Deus, para estrela cadente, pro bolo de aniversário, e qualquer gênio imaginário que cruzasse meu caminho. E sempre me apegando demais e dando muito valor pra meia duzia que eu chamei de amigos de verdade.


Bom, meu irmão veio tão em tempo quanto a minha vontade. Sim, vamos jogar futebol no pátio, apostar corrida, brincar no parquinho, assistir desenhos, passear no parque, e comer picolé. Vou aprender histórias de terror (ou inventar) pra contar pra ele; depois vou ensinar ele a olhar o céu, e mostrar o que é bom de se ouvir. Sinto, ás vezes com lágrimas nos olhos, a vontade mais pura de ser a melhor irmã do mundo.
Mas o que eu mais quero, é que ele seja o máximo feliz que cabe em uma pessoa.
Isso porque com ele senti esse modelo único de amor. Esse modelo lindo, e até então ausente na minha vida.

As pessoas que tem irmãos, se gostam ou reclamam; são poucos os casos que eu vejo que estas pessoas enxergam a beleza dessa relação intrínseca de amizade pura, e a sorte que estes têm.

Hoje o Erick tem 5 meses; o irmão que no meu âmago eu esperei cada dia da minha vida; e eu sinto que a 5 meses atrás eu nasci junto, mais uma vez, e melhor.


Maninho sendo lindo (espcialidade dele)

 Maninho sendo gordinho simpático


Maninho sendo a criança mais linda de todas as galáxias

Eu sendo mega feliz, com o maninho no colo sendo rabugento.

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