sexta-feira, 20 de setembro de 2013

22:00

Foi só um momento que eu tomei consciência do agora, que eu percebi e fiz uma releitura do momento; eu estava em pé, me balançando lentamente neste ritmo:



com o Erick no meu colo, eu estava com a cabeça descansada no ombro dele e sentia seu cheiro de bebê, alisava a pelúcia fofinha de sua roupa, e no reflexo da janela eu via ele batendo o pézinho constante. Ergui minha cabeça e vi que ele estava acordado, que nem eu, só aproveitando o momento, escoradinho, descansado, e puro como são os bebês.
O cheiro;
o toque;
a música;
o amor.

Não importava que meus pais briguem, não era mais tao ruim o sentimento de machucar o rapaz, e minhas preocupaçõess, dores e medos eram coisas muito distantes.

Era só amor, puro, básico, simples.
Eu não conhecia as coisas assim 10 meses atrás.



Erick e minha mãe.