quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sobre valores.

Pessoas que falam de Deus, ou simplismente creem nele, e fazem coisas horríveis.
Pessoas que não acreditam em Deus e são ótimos seres humanos.
Pessoas que são incríveis e tem uma fé admirável.
Pessoas que não acreditam em Deus, e não fazem questão de agradar ou respeitar ninguém.
Pessoas que matam em nome da fé. Pessoas que se matam por não ter fé.

E é por isso que eu acho que a crença sobre existir ou não um Deus responsável pela criação do mundo, ou da passagem, vida, morte e ressureição de seu suposto filho aqui na terra, não faz nescessariamente diferença no caráter das pessoas.

É vergonhoso pra mim não ter uma opinião completamnete formada sobre minhas crenças:
Duvido de Deus quando vejo miséria, injustiça, pessoas morrendo de fome, desigualdades...
Mas duvido da não existencia de pelo menos algo mais forte, quando vejo coisas que para alguns, justamente, é motivo de afirmar sua não existência; me refiro 'a ciência', ok, que seja da biologia, e de como é maravilhosa toda a forma de organização celular, do nascimento de uma criança, de como com solo+água+sol termos folhas, árvores e frutos! Tantas coisas com tão pouco!

Por isso que eu não tenho dúvida, e acho que todos deveriam acreditar na natureza, ver sua beleza, e principalmente cuidar dela.
Me refiro a natureza como o todo: as matas, os animais, os rios, os mares, o céu: tudo que é puro.

Porque mesmo se exista um Deus, que foi criador da vida e tudo que existe no mundo, devemos parabenizá-lo, pelo trabalho maravilhoso que ele fez. Porque acho que mais interessado sobre se ás pessoas vão na missa no domingo, ou se as pessoas estão de acordo com os dogmas de sua religião; acredito que ele esteja mais preocupado com que suas criações respeitem uns aos outros, e respeitem todas as formas de vida, que ele então supostemante teria criado.

Mas sabe quando as coisas são tão simples que chega a ser duvidoso?
A partir disso as pessoas começaram a complicar, e daí surgiu mais um mal da humanidade.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Hoje mesmo meu pai veio no meu quarto criticar a minha insensibilidade. Me acusou de não ter sentimentos, por não demonstrá-los, isso porque me contento em só senti-los. Julgou a minha falta de consideração por não ter ido ontem na minha própria formatura, alegou falta de consideração com eles, e com as minhas colegas.

Sinceramente, não me importei muito.

Mas agora, vou lhes contar o que me fez encher os olhos de lágrimas: não foi a mulher que matou seu cachorrinho porque ele fez xixi na casa, nem a leucemia de tal criança que eu vi no facebook. Foi esse vídeo: (são dezessete minutos, mas vale a pena)


Foi a hipocresia brasileira, a ignorância e o pior: o CONTENTAMENTO com a ignorância, e o pior: as artimanhas do governo e do principal meio de comunicação, para assim manter a sociedade acomodada.


O produto de um canal que manipular hábitos, que dita a ''moda'', que (junto com a preguiça) limita o conhecimento; com um governo corrupto, dissimulado, que atrasa o Brasil, que deixa o rico mais rico e o pobre mais pobre, que sempre usa o mesmo discurso tão convincente e mentiroso, que se situa na capital, e ironicamente está longe demais das capitais, para justamente suprimir a ação direta dos protestantes, jovens, revoltados. É justamente esse brasileiro do parágrafo anterior: omisso, e submisso ao que lhe foi, sem ele perceber, imposto. 
O Brasileiro que reclama da violência, mas não diz nada sobre a educação.


Então, fui ouvir faroeste caboclo.