domingo, 28 de outubro de 2012

DESROBOTIZE-SE


Sabe de uma coisa que eu gosto? Eu gosto de abordagens diferentes! Eu gosto de um certo momento inspirador que tu faz de uma coisa rotineira, uma coisa legal. E eu acho que nós deveriamos fazer uma coisa diferente, além do padrão, todos os dias. Ou pelo menos mais vezes..

Seja seguir um caminho alternativo para chegar em casa, conheçer um lugar novo na sua cidade, olhar o cenário de todos os dias com um pouco de atenção, ouvir uma música de outro gênero, dar um susto em alguém. 

Para as meninas: fazer uma maquiagem diferente.. ou não usar maquiagem, para os rapazes mudar a barba.. Para os emburrados parar de reclamar, para as rígidas fugir da dieta...
Deixar de tomar banho por um dia... 
Roubar um chiclé do mercado, dar uma esmola, cantar uma música em voz alta na rua, dar um grito DO NADA, subir em uma árvore, tomar iniciativa na trova, desafiar alguém, aceitar um desafio absurdo, dançar uma música ridícula (pode ser na frente do espelho, mas melhor se for na frente dos teus amigos que vão te arriar pra sempre), aceitar um convite quando 'não dá', brincar de imaginar, fazer uma visita surpresa, comer shampoo..

Qualquer coisa sem sentido, qualquer coisa que não seja normal para si. Qualquer coisa que te lembre que nós só deixamos de ser crianças porque paramos de brincar, e não porque crescemos..
Surpreender a si mesmo sendo impulsivo; acho que só consigo dizer que simplismente... Vale a pena.

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."

Que seja... Comprimentar uma pessoa que você não conhece... Seja para deixar a pessoa se indagando a respeito, ou para ganhar um sorriso de graça.


Eu desafio você a nos próximos dias fazer alguma coisa que você nunca fez na vida, ou que não faz a muito tempo.

Ok, agora é a hora que eu desejaria ser influente e fosse levada a sério. Mas antes de descartar a possibilidade; Porque não?

It's summer time fun, relax and stay young

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

God bless America

Não sou de postar resenhas e opiniões sobre obras, quaisquer que sejam, mas não posso deixar de comentar esse filme: God bless America.

                             
Encontrei nesse blog a melhor resenha das que procurei, e aconselho ler quem se interessar, pois não é minha intenção resumir o filme, mas sim comenta-lo.

Resumidamente é uma crítica a alienação dos dias atuais influenciado pela mídia.

Dissecando o assunto é um foda-se para todos os clichês, fricotes e futilidades dos dias atuais. A critica vai da dependência das pessoas em compartilhar tudo virtualmente sem prestar atenção ao que se está vivendo, à falta de autoridade dos pais, criando pessoas totalmente mimadas e manipuladoras.

Critica o patriotismo forçado dos Estados Unidos, e de forma indireta o fanatismo cego a todos os lugares e com todas as coisas. A alienação de quem não pensa e só assiste. Mostra a hipocrisia em usar o 'santo nome' para menosprezar minorias como 'Deus odeia gays'. Mas principalmente mostra o egoísmo das pessoas, que se manifesta de formas diferente em cada pessoa, o conformismo em agradar somente a si próprio quando bem entende: a conheçida 'má-educação' E todas as críticas vem acompanhadas de chumbo. Super digno, concordo que gente futil não merece mais do que uma bala no peito.

O legal é que mesmo com todas essas criticas é um filme leve, engraçado (sem ser bobo) e bonitinho.
O que cativa é o desapego dos personagens: Frank mata quase com tédio como quem está fazendo um favor antes a si, e depois a sociedade (e de fato está); e Roxy mata empolgada em botar a 'mão na massa' e se vingar dos autores das porcarias que ela vê por onde anda

A idéia original me lembra Mickey e Mallory Knox que também matavam sem pensar no amanhã. Mesmo que os personagens de Assassinos por Natureza sejam mais impulsivos, em ambos os filmes eu vejo pureza nos assassinatos. A pureza de não estar fazendo algo com maldade, quase tão natural quanto matar uma formiga.

Enfim, muitas idéias e comportamentos que me desagradam foram baleados nesse filme, e assim me agradou. Favoritei, reassistirei, e recomendo! (:

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Um dia normal.

Eu vou acordar e comer pão caseiro com mumu, um copo de leite, e uma banana.
E depois do alongamento, vou cumprir minhas obrigações.

Para ir trabalhar visto meu uniforme: é de lycra, coladinho, azul e com uma saia por cima estampada de via láctea; precisa ser confortável afinal meu emprego é totalmente prático. Saio de bicicleta exercer minha função de super-heroína da minha cidade: lutando a favor dos fracos e oprimidos, das pessoas mais velhas, dos animais, das causas ambientais, e meio hobin hood eu roubo dos ricos e dou para os pobres. 

Eu brinco no recreio com aquela criança que não tem amigos, tiro um espinho da pata de um animal, sorrio para a menina triste.

E quando eu voltar pra casa, serei recebida da melhor maneira possível do mundo: eles virão correndo afobados (sejam quantos eles forem), com linguas de fora, e rabos abanando feneticamente, pulam e lambem, disputam o movimento da minha mão em seus pêlos macios.
A minha casa não importa muito, quero um colchão no chão, um radinho, geladeira e fogão.
Mas que tenha um vasto pátio para os meus amigos caninos brincarem.


E também na minha casa sempre vai ter lugar pra acolher um amigo, e vai sempre ter um amigo pra mim acolher. E nós vamos conversar sobre o presente, lembrar do passado e inventar o futuro, comer pipoca e rir até doer a barriga. Eu quero todos os amigos que eu posso ter; e eu vou ter todos os amigos que quiserem ser.

Se o sol raiar eu tomo banho de mangueira, se chover, banho de chuva.

E se qualquer coisa me ferir, eu ando de balanço.
E se eu ficar cansada, eu deito na grama e assisto as nuvens.

No final da tarde vou ler um livro na rede. A brisa é leve, e eu também.

Final de semana vou visitar meus pais e meu maninho, levo contido nos meus braços carinho para quando eu abraçar eles, eles sintam o quanto eu gosto deles já que eu não consigo expressar com palavras.