terça-feira, 9 de outubro de 2012

Um dia normal.

Eu vou acordar e comer pão caseiro com mumu, um copo de leite, e uma banana.
E depois do alongamento, vou cumprir minhas obrigações.

Para ir trabalhar visto meu uniforme: é de lycra, coladinho, azul e com uma saia por cima estampada de via láctea; precisa ser confortável afinal meu emprego é totalmente prático. Saio de bicicleta exercer minha função de super-heroína da minha cidade: lutando a favor dos fracos e oprimidos, das pessoas mais velhas, dos animais, das causas ambientais, e meio hobin hood eu roubo dos ricos e dou para os pobres. 

Eu brinco no recreio com aquela criança que não tem amigos, tiro um espinho da pata de um animal, sorrio para a menina triste.

E quando eu voltar pra casa, serei recebida da melhor maneira possível do mundo: eles virão correndo afobados (sejam quantos eles forem), com linguas de fora, e rabos abanando feneticamente, pulam e lambem, disputam o movimento da minha mão em seus pêlos macios.
A minha casa não importa muito, quero um colchão no chão, um radinho, geladeira e fogão.
Mas que tenha um vasto pátio para os meus amigos caninos brincarem.


E também na minha casa sempre vai ter lugar pra acolher um amigo, e vai sempre ter um amigo pra mim acolher. E nós vamos conversar sobre o presente, lembrar do passado e inventar o futuro, comer pipoca e rir até doer a barriga. Eu quero todos os amigos que eu posso ter; e eu vou ter todos os amigos que quiserem ser.

Se o sol raiar eu tomo banho de mangueira, se chover, banho de chuva.

E se qualquer coisa me ferir, eu ando de balanço.
E se eu ficar cansada, eu deito na grama e assisto as nuvens.

No final da tarde vou ler um livro na rede. A brisa é leve, e eu também.

Final de semana vou visitar meus pais e meu maninho, levo contido nos meus braços carinho para quando eu abraçar eles, eles sintam o quanto eu gosto deles já que eu não consigo expressar com palavras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário